A espécie Ceratotherium simum, comumente conhecida como rinoceronte-branco, é nativa da África. Sua distribuição geográfica cobre principalmente a parte sul do continente, incluindo países como África do Sul, Namíbia, Zimbábue e Quênia. Existem duas subespécies: o rinoceronte-branco do sul, que é encontrado principalmente na África Austral, e o rinoceronte-branco do norte, historicamente encontrado no nordeste da África, particularmente em Uganda, Sudão, Chade e República Democrática do Congo, embora agora seja considerado extinto na natureza.

Os rinocerontes-brancos normalmente habitam savanas e pastagens, caracterizadas por espaços abertos com gramíneas e arbustos baixos. Essas áreas frequentemente estão localizadas próximas a fontes de água, uma vez que a espécie requer acesso regular à água para beber e se revolver na lama. O clima nessas regiões é geralmente quente, com variações sazonais nas chuvas, influenciando a disponibilidade de alimento e água.

Os rinocerontes-brancos são principalmente pastadores, alimentando-se de gramíneas curtas prevalentes em seus habitats. Eles desempenham um papel ecológico crucial em seu ambiente ao influenciar a estrutura da vegetação por meio de seus hábitos de pastagem, o que ajuda a manter o ecossistema da savana. Seu grande porte e comportamento de pastagem também contribuem para a dispersão de sementes e criam habitats para outras espécies. O rinoceronte-branco é uma espécie-chave, o que significa que sua presença e comportamento têm um impacto significativo na biodiversidade e no equilíbrio ecológico de seu habitat.